Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill.
4 comentários:
Bonito :)
(não tinha realmente nada para dizer, só não escrevia aqui nada há muito tempo, e sabemos que podia ter sido pior lol)
Bjs *
Gosto muito deste poema.. Acho que foi por causa dele que me apercebi ainda mais da magia das Letras e das palavras... =)
ah, e tens um desafio no meu blog! para ver se o teu estaminé espevita!!
A: Então estás bom? Ao menos que gostes de alguma coisa que lês por aqui :p jinhos**
Mãos de Veludo: Do que conheço gosto bastante de Alexandre O'Neill e pronto este poema é lindo :D
Já me atrevi a responder às tuas mentiras, agora ando a pensar nas minhas... bigada pela ajuda, que isto precisa mesmo de espevitar! jinhos**
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