"(...) - Sim, bem, só quero que compreenda muito claramente que o que aconteceu aqui hoje não foi culpa sua. Não tem qualquer responsabilidade nisso.
Ele considerou as palavras dela pelo que pareceu uma eternidade. Depois levantou-se com agilidade.
- Sabe, minha querida, creio que concordo consigo nesse ponto. - Foi para junto da lareira e enfiou a camisa e as calças. – Muito bem, convenceu-me. Ficarei feliz por colocar todo o peso da culpa em cima da sua cabeça charmosa. Atrevo-me a ir mais longe, sinto que fui usado.
- Não – chocada, levantou-se. – Não, nunca tive a intenção de usá-lo Arthur.
- Contudo, tudo se resume a isso, não é? – Acabou de apertar as calças e virou-se para ela. – Aproveitou-se da minha grande fragilidade para explorar novas experiências estimulantes, não foi?
Ela sentiu-se muito quente.
- O senhor não é fraco.
- Acho que sou perto de si.
- Que absurdo.
Ele ergueu uma mão.
- Ah, mas você sabia muito bem que eu não resistiria a beijá-la. Admita.
Ela pensou ter visto um brilho suspeito nos olhos dele. Estaria a gozá-la? Não, não faria sentido. A conversa estava demasiado séria.
- Isso não é verdade, senhor – disse ela teimosamente. – Não fazia ideia que não conseguia resistir-me, senhor. Além disso, não acredito nisso por um só momento.
- Garanto-lhe, é verdade. – Acabou de endireitar as calças. – Receio ser uma mera vítima desgraçada dos seus encantos.
Ele estava a gozá-la, pensou. Ou não?
Estudou o rosto dele, mas não conseguia ter a certeza. Estava a ficar cada vez mais confusa.
- Desgraçado seria a última palavra que alguma vez empregaria para descrevê-lo, senhor.(...)"
Ele considerou as palavras dela pelo que pareceu uma eternidade. Depois levantou-se com agilidade.
- Sabe, minha querida, creio que concordo consigo nesse ponto. - Foi para junto da lareira e enfiou a camisa e as calças. – Muito bem, convenceu-me. Ficarei feliz por colocar todo o peso da culpa em cima da sua cabeça charmosa. Atrevo-me a ir mais longe, sinto que fui usado.
- Não – chocada, levantou-se. – Não, nunca tive a intenção de usá-lo Arthur.
- Contudo, tudo se resume a isso, não é? – Acabou de apertar as calças e virou-se para ela. – Aproveitou-se da minha grande fragilidade para explorar novas experiências estimulantes, não foi?
Ela sentiu-se muito quente.
- O senhor não é fraco.
- Acho que sou perto de si.
- Que absurdo.
Ele ergueu uma mão.
- Ah, mas você sabia muito bem que eu não resistiria a beijá-la. Admita.
Ela pensou ter visto um brilho suspeito nos olhos dele. Estaria a gozá-la? Não, não faria sentido. A conversa estava demasiado séria.
- Isso não é verdade, senhor – disse ela teimosamente. – Não fazia ideia que não conseguia resistir-me, senhor. Além disso, não acredito nisso por um só momento.
- Garanto-lhe, é verdade. – Acabou de endireitar as calças. – Receio ser uma mera vítima desgraçada dos seus encantos.
Ele estava a gozá-la, pensou. Ou não?
Estudou o rosto dele, mas não conseguia ter a certeza. Estava a ficar cada vez mais confusa.
- Desgraçado seria a última palavra que alguma vez empregaria para descrevê-lo, senhor.(...)"
Amanda Quick, Amor Comprado #3.
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