domingo, 1 de julho de 2007

"O Grito da Gaivota"

“Onze anos. Os meus pais querem que eu entre para o sexto ano no colégio Molière. Fui recusada. Recusada apesar de ter passado no exame de admissão!
«A vossa filha é surda profunda, é impossível!»
Os meus pais ficam furiosos com a administração da escola pública, e eu completamente desanimada. Como é que vou poder continuar a estudar?
Aquela recusa foi uma profunda injustiça. Considerei-a um acto de racismo. Recusar a educação a uma criança porque é demasiado negra ou amarela ou surda denuncia a pior segregação num país que se diz democrático. (…)”


Emmanuelle Laborit, O Grito da Gaivota #3.

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